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Série II / Número 52 / Volume
Março 1994
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DOI: 10.52590/M3.P576
O crescimento espectacular da Ciência deve muito à visão de Oldenburg ao associar as técnicas da imprensa às necessidades da comunicação científica quando organizou, em 1665, a primeira revista científica. É que as «cartas científicas » — hoje transformadas em Artigos — pelo seu tamanho, esforço de preparação e rapidez de publicação, quando comparadas com o livro, constituem o meio adequado para a comunicação de uma ciência cumulativa e cooperativa.
"Química Pneumática", "Química do Oxigénio", são dois epítetos usados para referenciar o sistema químico de Lavoisier. Com um e outro, pretende-se realçar a importância que a teoria sobre a composição do ar e dos gases, em geral, teve no desenvolvimento desse sistema, e também o lugar central que o mesmo reconheceu ao oxigénio na explicação de grande número dos fenómenos químicos.
Nesta comunicação pretendemos apresentar alguns testemunhos da interacção científica entre João Jacinto de Magalhães e Antoine-Laurent Lavoisier, numa época particularmente rica do desenvolvimento da nova química (1772-1777). A reflexão incide sobre a temática da água e os esforços desenvolvidos para a obtenção de águas minerais artificiais e dessalinização da água, utilizáveis em viagens marítimas longas, assunto de interesse científico comum.
A geometria das moléculas que constituem um composto, é a principal característica responsável pelo odor por ele exalado. O sistema olfactivo é constituído por células receptoras de vários tipos. Cada uma representa um odor distinto, possuindo tamanho e forma específicos.
Ou melhor, as faces de Euler e as fases de Gibbs. Mostra-se como uma escolha apropriada dos termos permite obter o poliedro de Euler a partir das fases e dos componentes de Gibbs (e vice-versa). Mostra-se também que os poliedros estão para os diagramas de fase como um cubo está para o seu equivalente bidimensional e como é possível obter o número ciclomático com a regra de Euler.
Iniciámos, no último Química, a publicação de um trabalho acerca da Qualidade e Ce rt ificação, referindo-se aí o porquê da "luta" pela sua obtenção por parte de empresas, nomeadamente do sector químico. Neste número, e porque sem tal esta análise ficaria profundamente incompleta, iremos referir o papel dos Laboratórios neste processo, sendo que, com ce rteza, uma grande pa rte dos nossos leitores se identificará com estas questões dada a sua actividade profissional.
A passagem da corrente através de um condutor electrolítico é um assunto que tem suscitado algumas dúvidas a profissionais do Ensino Secundário, dúvidas essas agravadas por uma exposição num dado livro [1] muito utilizado nos últimos anos do Ensino Secundário, e que nos parece errónea. É nosso objectivo esclarecer esse aspecto que se fundamenta nos conceitos básicos da corrente eléctrica e da electroquímica.
A absorção de radiação electromagnética da região do ultravioleta (UV) (100-400 nm) e visível (Vis) (400-800 nm) por parte de moléculas, átomos ou iões está normalmente associada a transições electrónicas. Estas ocorrem quando, por interacção da radiação electromagnética com o meio absorvente, um electrão é promovido dum estado electrónico de baixa energia para outro de energia mais elevada.
Desde o início deste século que se conhecem compostos de coordenação contendo ligandos macrocíclicos. No entanto, poucos foram os macrociclos obtidos por via sintética antes dos anos sessenta e, quando isso aconteceu, não era o estudo da química de coordenação destes compostos o objectivo principal da pesquisa.
A SPQ tem adquirido uma quantidade significativa de software na área da Química, com especial relevo para os programas educacionais. Sendo os programas adquiridos até ao presente mais de uma centena, não é possível fazer na rubrica de Software uma análise detalhada de cada um deles.