Nos últimos anos têm-se verificado alterações nos programas de Química do ensino secundário numa tentativa, sem dúvida meritória, de se encontrarem curricula que correspondam o melhor possível à importância da Química no mundo actual. Essas modificações, no entanto, têm sido em geral realizadas de uma maneira descoordenada relativamente a outras disciplinas, aos diferentes graus de ensino e fora de um contexto de uma verdadeira política de ensino em Portugal, a qual ainda está por definir. Além disso, tais alterações têm sido orientadas no sentido de introduzir determinados conhecimentos científicos, cuja prioridade parece dicutível, em detrimento de outros aspectos nomeadamente a experiêncialaboratorial.