Os sólidos de Platão foram notícia com a distinção atribuída ao Dr. Aaron Klug, do Laboratório de Biologia Molecular do
Conselho de Investigação Médica, em Cambridge, Inglaterra, do prémio Nobel da Química em 1982.
Um dos aspectos chave do ensino da Química, onde se verifica o maior índice de fracasso dos estudantes é o da
resolução de problemas. Por isso não é de estranhar que, desde algum tempo, este aspecto constitua uma das principais
linhas de investigação didáctica como mostra a bibliografia (Martínez-Torregrosa, 1984; Garret, 1986)
No ensino da química, como no de qualquer ciência, deve haver lugar para uma componente experimental [1]. Podem considerar-se diversas perspectivas no trabalho experimental como exercícios, experiências (efectuadas pelos alunos ou demonstradas pelo professor) e investigações, cada uma
das quais com finalidades específicas [2].
A resolução analítica exacta da equação de Schrõdinger só é possível para sistemas materiais tão simples como o átomo de hidrogénio ou iões hidrogenóides. A obtenção de energias e funções de estado de sistemas atómicos e moleculares
mais complexos terá de ser feita por intermédio de métodos numéricos de aproximação, como o perturbacional
e o variacional, que conduzem a soluções não exactas.
A nível industrial, a electroless é extensivamente utilizada na preparação de materiais adequados a exigentes condições de aplicabilidade [1-3]. Não obstante, a interpretação plena do processo não está instituída e os mecanismos reaccionais envolvidos são materia corrente de controvérsia científica.
A condensação de Michael, descoberta há mais de cem anos, continua a apresentar alguns aspectos aparentemente incompreensíveis, não obstante o acumular de teorias, verificações e postulados a que tem dado origem.
O perclorato de sódio é utilizado frequentemente para a manutenção da força iónica em soluções destinadas ao estudo cinético. No entanto, em certas condições, pode dar origem a reacções intoferentes. Procuramos estabelecer as condições em que se dá a reacção redox entre perclorato e tiocianato de sódio, em meio ácido, que pode conduzir, inclusivamente, à decomposição dos reagentes.
Um curso de Cinética Química, no ensino universitário, tem como objectivo primeiro a determinação de ordens, velocidades específicas e funções termodinâmicas de activação [1, 21; e tem por objectivo último conduzir os alunos a
atingirem um estádio de conhecimento experimental e teórico que lhes permita propôr ou testar mecanismos reaccionais.
Têm sido numerosos os livros de divulgação científica que têm sido publicados entre nós nos últimos anos. De entre
esses livros assumem particular destaque os que abordam os grandes temas da física e da química deste século.