Este é o primeiro número do QUÍMICA da responsabilidade da nova equipa editorial. Ao Doutor Helder Gomes, bem como à sua equipa, gostaria de expressar o meu reconhecimento pelo excelente trabalho desenvolvido em prol da SPQ, materializado nos muitos números do QUÍMICA legados ao longo de mais de três anos. Igualmente gostaria de lhe agradecer a preciosa ajuda prestada nos últimos meses, durante o processo de “transmissão da pasta”.
Com a entrada da nova Direcção, eleita no XXIII Encontro Nacional da SPQ, dá-se início a uma nova etapa na vida da SPQ. Para alguns de nós a ligação à SPQ já vem de longe, para outros constituirá uma experiência (directiva) nova.
O Doutor Pedro M.P. Gois foi galardoado com a Medalha Vicente de Seabra 2012. Este prémio, instituído pela Sociedade Portuguesa de Química em 2002, tem como objectivo o reconhecimento de investigadores de idade não superior a 40 anos que tenham realizado em Portugal trabalho de investigação em Química com um elevado grau de qualidade, originalidade e autonomia.
Nos primeiros tempos da fundação da ciência química, existem casos isolados de pares dedicados à disciplina, os Lavoisier ou os Marcet, por exemplo. A evolução social, porém, introduziu uma profunda alteração no papel do trabalho científico na comunidade.
A Química quer saber de que é que são feitas as coisas, e o que acontece quando pomos as coisas em contacto umas com as outras (para fazer ainda outras). Ordenar é contar. Desde o início a Química contou com números pequenos. Os Gregos reduziram tudo a quatro elementos e a quatro propriedades, mais os amores e ódios entre eles.
Faz-se uma crítica da utilização das chamadas “equações de palavras” quando se inicia o ensino da Química nas nossas Escolas. Demonstra-se, utilizando reacções simples, que o termo “equação de palavras” é desapropriado, de nenhuma utilidade e o seu uso impede que certos conceitos simples e importantes sejam adquiridos pelos alunos na altura mais conveniente (quando começam a construir o edifício da Química).
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