O Secretário-geral das Nações Unidas frisou que é essencial promover a igualdade de género no mundo científico e tecnológico, “as mulheres e as raparigas pertencem à Ciência”. Durante séculos acreditou-se que o homem e a mulher tinham diferentes capacidades mentais. As mulheres seriam desprovidas de equipamento intelectual apropriado ao estudo das ciências. Discutimos “mente” e “inteligência” do ser humano. Kindra Crick ilustra a nossa interpretação. Marie-Anne Paulze, Caroline Herschel e Marie Curie são “case studies”. Utilizaremos os Prémio Nobel, Prémio Abel e Medalha Fields para mostrar a desigualdade de género. E as mulheres na Ciência, em Portugal? Referimos o primeiro liceu feminino e as primeiras escolas de ensino científico superior; e como o seu ritmo de acesso trouxe um contributo muito positivo para o estatuto social da mulher. Hoje, há mulheres na direção de departamentos e de faculdades, reitoras nas universidades e excelentes investigadoras na chefia de instituições de investigação científica. A título de exemplo, apresentaremos Elvira Fortunato, Maria (Manuel) Mota, Paula Marques Alves, Ana Cannas da Silva, Mónica Bettencourt-Dias, Madalena Alves e Karina B. Xavier, cientistas na linha da frente.